AUSTRÁLIA. Uma criatura humanóide, pequena, viva - que está sendo chamada de bebê-sereia ou, ainda alien - no sentido de estranho e não, necessariamente, extraterrestre - foi supostamente encontrada em uma praia do estado de Queensland, Austrália. O vídeo está no YOUTUBE.
Os comentários expressam completo descrédito embora, à primeira vista imagens sejam bem nítidas, bem melhores que muitos dos vídeos publicados no canal prometendo imagens de extraterrestres, fantasmas ou criaturas bizarras.
Este vídeo foi postado em 05 de outubro de 2012 por um usuário que identifica-se apenas como Stewart H.. Em princípio, o "crime de Stewart" foi... a compaixão. Ele escreve sentiu estar diante de um ser vivo raro na Terra, angustiado e em perigo de morte. Por isso, ao invés de capturá-lo e exibí-lo, provavelmente morto, ao mundo, escolheu devolvê-lo ao seu habitat óbvio: o mar.
Muito dirão (e disseram nasentrelinhas dos comentários) que isto foi um "prejuzo" para a ciência dos homens mas quanto vale a curiosidade científica diante do risco real de morte de um ser vivo?
Considerando a possibilidade do vídeo não ser uma farsa, a atitude do sr. Stewart demonstraria um um tipo de solidariedade e sensibilidade humana que quase já não existe mais. Ele priorizou a Vida.
Ninguém pára e e pensa um instante: como qualquer um de nós se sentiria se ao invés de ser socorrido em situação semelhante fosse "coletado" e morresse à caminho de um laboratório para acrescentar um novo e - possivelmente, inútil conhecimento ao acervo de científico Humanidade, que já sabe tanto e tantas coisas eticamente questionáveis e/ou condenáveis faz com seu enorme Saber.
Ok, o vídeo pode ser fake... talvez. Mas, os comentários demonstram a arrogância cruel dos humanos; isto, sim, é bem real. A pressa do jornal EL CHINO em publicar a matéria (porque vende) faz com que o redator cometa o engano de escrever que o humanóide foihallado en el fondo do mar, quando está claro que estava na praia.
Todo mundo acha bonita e comovente a história do ET de Spielberg sendo salvo - pelas crianças - das mãos insaciáveis e insensíveis da Ciência mas, a tendência geral, ao se deparar com uma criatura estranha e, especialmente, mais frágil, é colocá-la em uma caixa e procurar um canal de televisão. E se for uma criatura enorme? Uma rajada de balas... depois, o canal de televisão. "Humano, demasiado humano"... Meditemos...
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